22 November 2006

Estudantes não foram instrumentalizados

A Federação Nacional dos Professores negou “categoricamente” ter instrumentalizado os estudantes do Ensino Secundário para realizarem uma manifestação quinta-feira, como acusou a Juventude Socialista.“A Fenprof, tal como as restantes Organizações Sindicais de Professores, apenas tomou conhecimento da iniciativa [dos estudantes] no próprio dia, face aos desenvolvimentos publicamente conhecidos”, salienta a federação, em comunicado. Alunos do Secundário protestaram quinta-feira em vários pontos do País contra as aulas de substituição, numa iniciativa convocada por mensagens de telemóvel e pela Internet que culminou numa greve e no encerramento de algumas escolas. Em Lisboa, quase 400 estudantes manifestaram-se frente ao Ministério da Educação, onde decorriam as reuniões do processo de negociação suplementar do estatuto de carreira e se realizava o segundo dia da vigília de protesto convocada por todos os sindicatos de professores.Em comunicado divulgado quinta-feira, a JS acusou “a Fenprof de tentar compensar o fracasso da vigília dos professores em frente ao Ministério da Educação com uma manifestação de estudantes do Ensino Secundário” e defendeu que a contestação estudantil “não traduz o verdadeiro sentimento” dos alunos quanto às aulas de substituição. “A A Fenprof negou estas acusações, que classifica de “falsas e caluniosas”, considerando que afirmações como estas “não dignificam a instituição que as proferiu”.

in oprimeirodejaneiro.pt

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